Um homem de 64 anos esteve quatro dias morto junto ao Guadiana. A mulher acompanhava-o, mas não conseguiu dar o alerta. Ficou dentro do carro, até ambos serem encontrados esta segunda-feira de manhã.
"Haja o que houver, não saias daqui". Estas terão sido as últimas palavras de Manuel Ameixinha Baía para a mulher em mais uma pescaria noturna, na margem do Guadiana. O homem, pescador e vendedor no mercado de Beja, morreria pouco depois, ao que tudo indica de causas naturais. A mulher, Veronique Gasse, de 52 anos, uma cidadã francesa que sofre de perturbações mentais, não conseguiu dar o alarme - na zona não há rede de telemóveis - e ficou, em choque, na carrinha durante quatro dias e quatro noites. Valeu- -lhe o farnel - peixe frito - que tinham levado e a água que bebeu diretamente do rio.
Só anteontem de manhã a situação foi descoberta. Um sobrinho da vítima e um cabo da GNR, que efetuava buscas na margem oposta do Guadiana, avistaram a carrinha e a mulher. Como o caudal do rio era baixo, atravessaram- -no a pé e depararam-se com um cenário de horror.
Só anteontem de manhã a situação foi descoberta. Um sobrinho da vítima e um cabo da GNR, que efetuava buscas na margem oposta do Guadiana, avistaram a carrinha e a mulher. Como o caudal do rio era baixo, atravessaram- -no a pé e depararam-se com um cenário de horror.
Viu o marido morrer e ficou 'presa' no carro durante quatro dias - JN
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