Segundo a polícia, os seguidores da seita – 38 adultos e 27 crianças - viviam em celas subterrâneas escavadas sob a casa do líder, o autodenominado ‘profeta’ Faizrakhman Sattarov, nos arredores da cidade de Kazan, na província do Tartaristão, a 800 km de Moscovo. As autoridades deram com a comunidade no âmbito de uma investigação sobre ataques recentes a clérigos muçulmanos na região.
A maior parte dos membros da seita não tinha qualquer contacto com o exterior há mais de 10 anos. Há mesmo crianças que nasceram nos subterrâneos e nunca viram a luz do dia nem foram vistas por um médico, dizem as autoridades.
Sattarov, que se tornou profeta na década de 60, após ver a “luz divina” nas faíscas de um eléctrico, foi acusado, juntamento com outras três pessoas, do crime de “arbitrariedade”, o que na jurisdição russa corresponde à promoção de iniciativas contrárias à lei ou a qualquer acto normativo legal.
Seita mantinha 60 pessoas em bunker há mais de dez anos - Mundo - Correio da Manhã
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