15 de setembro de 2012

RTP: Carta a Cavaco mobiliza cordão policial

Meia dúzia de sindicalistas que esta sexta-feira se deslocaram a Belém para entregar ao Presidente da República uma moção aprovada num plenário dos trabalhadores da RTP foi recebida com "aparato policial" alegadamente porque era esperada uma manifestação.

Segundo Paulo Mendes, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual, os serviços da presidência da República foram previamente avisados do objectivo dos sindicalistas – entregar uma carta –, mas terão percebido mal a intenção dos trabalhadores e estavam à espera de uma manifestação.
"Quando chegámos deparámos com grande aparato policial. Até pensamos que havia uma manifestação, só depois percebemos que era por nossa causa e que tinha havido um equívoco", contou à Lusa.
Paulo Mendes adiantou que a Casa Civil do Presidente da República teria percebido que os trabalhadores se iam manifestar à porta de Cavaco Silva.
"Não percebo como podem ter inferido isso. Não fazia sentido irmos manifestar-nos à porta do Presidente da República porque a carta apela apenas a que seja cumprida a Constituição no sentido de manter o serviço público", afirmou, acrescentando que, depois de desfeito o equívoco, entregaram a moção a um assessor de Cavaco Silva.
A moção em causa foi subscrita pelo Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações e Comunicações Audiovisual, Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual, Sindicato dos Meios Audiovisuais, Federação dos Engenheiros e Sindicato Independente dos Trabalhadores da Indústria e Comunicações.
A Agência Lusa constatou no local, a presença de um cordão policial e de, pelo menos, quatro carrinhas da polícia, tendo o Museu da Presidência da República estado encerrado esta tarde "por motivos técnicos".
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