Segundo Paulo Mendes, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual, os serviços da presidência da República foram previamente avisados do objectivo dos sindicalistas – entregar uma carta –, mas terão percebido mal a intenção dos trabalhadores e estavam à espera de uma manifestação.
"Quando chegámos deparámos com grande aparato policial. Até pensamos que havia uma manifestação, só depois percebemos que era por nossa causa e que tinha havido um equívoco", contou à Lusa.
Paulo Mendes adiantou que a Casa Civil do Presidente da República teria percebido que os trabalhadores se iam manifestar à porta de Cavaco Silva.
"Não percebo como podem ter inferido isso. Não fazia sentido irmos manifestar-nos à porta do Presidente da República porque a carta apela apenas a que seja cumprida a Constituição no sentido de manter o serviço público", afirmou, acrescentando que, depois de desfeito o equívoco, entregaram a moção a um assessor de Cavaco Silva.
A moção em causa foi subscrita pelo Sindicato dos Jornalistas, Sindicato dos Trabalhadores das Telecomunicações e Comunicações Audiovisual, Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual, Sindicato dos Meios Audiovisuais, Federação dos Engenheiros e Sindicato Independente dos Trabalhadores da Indústria e Comunicações.
A Agência Lusa constatou no local, a presença de um cordão policial e de, pelo menos, quatro carrinhas da polícia, tendo o Museu da Presidência da República estado encerrado esta tarde "por motivos técnicos".RTP: Carta a Cavaco mobiliza cordão policial - Última Hora - Correio da Manhã
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