Segundo o advogado de Bruno, Rui Pimenta, os dois homens, que gostavam de andar com prostitutas e faziam o papel de vigorosos machos latinos, na verdade eram amantes.
O causídico fez essa revelação ao contestar a versão da revista ‘Veja', que publicou uma carta de Bruno para Macarrão que, segundo a reportagem, era um pedido do futebolista para que o amigo assumisse sozinho toda a responsabilidade da morte da modelo, permitindo ao ex-guarda-redes conseguir a liberdade e voltar a jogar.
Pimenta afirmou que a revista se enganou na interpretação da carta e que esta, na verdade, é uma espécie de oficialização formal do fim do relacionamento amoroso que os dois homens mantiveram.
Bruno e Macarrão estão presos há dois anos e aguardam julgamento na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, no estado de Minas Gerais. Inicialmente ficaram na mesma cela, mas depois foram separados e supostamente não teriam mais contacto pessoal, razão que teria feito Bruno escrever a carta dizendo ao amigo que as condições actuais impunham que passassem para o plano B.
Esse plano, para a ‘Veja', é a necessidade de Macarrão assumir o crime para livrar Bruno da cadeia em troca, acrescenta a revista, de o jogador ajudar financeiramente a família do amigo. Macarrão, na verdade, não teria muito a perder, pois várias testemunhas o ligam directamente ao crime, enquanto a participação de Bruno é muito menos evidente.
Segundo Pimenta, Eliza tinha em seu poder vídeos de momentos íntimos entre Bruno e Macarrão e estaria a ameaçar divulgá-los. Pela investigação feita pela polícia de Minas Gerais, os dois homens teriam morto Eliza por esta estar a exigir que o futebolista reconhecesse o filho que teve com ela.
Eliza Samúdio, que então tinha 25 anos, desapareceu em Junho de 2010, depois de ter sido raptada por Macarrão e um menor no Rio de Janeiro, sendo depois levada para a casa de campo de Bruno em Esmeraldas, em Minas Gerais. Para a polícia, a jovem foi brutalmente espancada durante dias por Bruno e Macarrão e depois morta e esquartejada, e os seus restos mortais dados a cães, razão pela qual não foram localizados até hoje.
Bruno e Macarrão eram amantes e Eliza descobriu - Última Hora - Correio da Manhã
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