Segundo Lena Petterson, que trabalha para a rádio pública da Suécia, o passageiro começou a sentir-se indisposto antes da partida de Amesterdão (Holanda) para Dar es Salaam (Tanzânia), o que não impediu a descolagem.
No entanto, quando o avião já se encontrava no ar, o estado de saúde do homem, na casa dos 30 anos, agravou-se. Foi chamado um passageiro com experiência médica, que encetou manobras de reanimação, mas o passageiro morreu.
O comandante do avião decidiu prosseguir o voo, que decorria durante a noite, e a tripulação arranjou outros lugares para as duas pessas sentadas junto do falecido, prontamente tapado com cobertores. Mas não havia lugares vagos para os passageiros dessa fila que estavam do outro lado do corredor, nomeadamente Lena Petterson e a sua amiga.
O cadáver foi deitado em três lugares, mas as pernas ficaram a poucos centímetros da jornalista sueca, que formalizou uma queixa junto da Kenya Airways, acabando por ser reembolsada em 713 dólares (567 euros), ou seja, quase metade do preço da viagem de ida e volta ao destino africano.
Reembolsada por voar dez horas ao lado de um cadáver - Última Hora - Correio da Manhã
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