O trio de canibais, preso em Abril em Garanhuns, estado brasileiro de Pernambuco, por terem assassinado e devorado duas jovens, terão morto pelo menos outras seis mulheres. A informação consta no processo aceite agora pela justiça e foi revelada pelo promotor do caso, Itapuan Vasconcelos.
“Eles confessaram à polícia as mortes de mais essas seis mulheres, que viviam em Olinda, Paulista e Recife (outras três cidades de Pernambuco). Essas informações vão ser enviadas às esquadras das respectivas cidades, para novas investigações”, informou Itapuan, que não pode dar mais detalhes por o processo estar em segredo de justiça.
Os acusados, Jorge Silveira, sua mulher, Isabel, ambos com 52 anos, e Bruna, de 25, que viviam na mesma casa num triângulo amoroso, são agora em réus, estando o processo a cargo do juiz José Carlos Vasconcelos Filho, que também decretou as suas prisões preventivas.
O processo diz respeito apenas às mortes das duas vítimas, cujas ossadas foram encontradas na casa dos acusados e já identificadas, mas outras duas ossadas foram localizadas em Olinda e em Conde, esta última no estado da Paraíba, o que, com as novas confissões, eleva para dez o número de vítimas já conhecidas.
O trio atraía as vítimas com promessas de emprego e, depois de as matar a golpes de faca, comia-lhes o fígado e o coração, guardando a carne das nádegas e das coxas para a alimentação diária e a fabricação de empadas que Isabel vendia em Garanhuns. O grupo criava uma menina de cinco anos, filha de uma jovem assassinada em 2008, que era forçada a participar nos rituais.
Canibais brasileiros confessam mais seis mortes - Última Hora - Correio da Manhã
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