Esquizofrénico, José não tinha amigos. A relação com o pai nunca foi saudável, principalmente após a morte da mãe há alguns anos. E nem os restantes habitantes do prédio, na rua 25 de Abril, conheciam pormenores.
"Foram sempre muito discretos. Ninguém sabia nada. Nem eu, que sou familiar. Acho que o Zé estava sempre trancado no quarto e esperava que o pai saísse de casa para comer", afirmou ontem ao CM Joaquim Ferreira, primo da vítima.
O mau cheiro já era notado há algumas semanas. Terá sido uma amiga de Joaquim Botas, pai de José, que durante uma visita se apercebeu da situação e deu o alerta às autoridades, que estiveram quatro horas até recolherem o corpo, pelas 22h30 de sábado.
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